terça-feira, 4 de junho de 2013

Introdução ao setor de polpa celulósica brasileiro (parte 1)

Uma das formas mais corretas de denominar a “celulose” que muitos conhecem é o termo de polpa de madeira, ou polpa celulósica. Isto porque a polpa vendida pelos principais fabricantes brasileiros contém não somente celulose, mas hemiceluloses e outros componentes menores e diversos.

Fonte: Internet

O Brasil é um dos principais fabricantes de polpa celulósica branqueada de fibra curta no mundo. Por fibra curta, podemos tomar a árvore de eucalipto como a principal fornecedora de matéria-prima para a fabricação da polpa celulósica no Brasil. Há outras espécies de árvores de fibra curta utilizadas para fabricação de polpa celulósica no mundo, porém com pouca relevância no mercado nacional em termos quantitativos. De acordo com a Bracelpa, em 2011 o Brasil figurava como o 4º maior produtor de polpa celulósica e o 9º maior produtor de papel. 
Fonte: Bracelpa, 2013
A principal vantagem brasileira que tem justificado os grandes investimentos é principalmente suas florestas. O clima favorável, o avançado manejo florestal, o desenvolvimento genético e a excelente adaptação das espécies de eucalipto às condições brasileiras o fazem o elemento-chave da competitividade brasileira, uma vez que o custo da madeira responde muitas vezes acima de 40% do custo de produção da polpa celulósica branqueada.
 

Fonte: Relatório de resultados Fibria, 3T11
Há diversos fabricantes de polpa celulósica no mercado nacional que competem entre si globalmente. Destacam-se entre eles o grupo Fibria, principal fabricante mundial de fibra curta branqueada, e a Suzano Papel e Celulose. Além destes grupos, há outros que possuem fábricas de grande porte e localizadas estrategicamente, tais como Veracel, CMPC, Eldorado, Cenibra, Klabin, Lwarcel e BSC.
As principais linhas produtivas de polpa celulósica somam-se em pouco mais de 20 unidades, que respondem por mais de 14.000.000 toneladas de celulose por ano. Elas estão distribuídas principalmente na região do Sul e Sudeste, porém desde a década passada vêm explorando com maior intensidade outras regiões.  
Fonte: Value, 2013

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